Na quinta-feira, 4 de abril de 2024, o Rio Grande do Sul registrou a triste marca de 53 mortes relacionadas à dengue. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou dois óbitos adicionais.
Um dos falecidos é um homem de 58 anos, residente em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, que veio a óbito em 12 de março, apresentando condições médicas preexistentes.
O segundo caso refere-se a um homem de 66 anos, que morava em Teutônia, localizada a 108 km da capital. Ele faleceu em 26 de março, também com condições médicas preexistentes.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, São Leopoldo registrou uma incidência de 2.134,5 casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes, enquanto Teutônia apresentou uma incidência de 266,5 por 100 mil habitantes.
No final deste artigo, é possível conferir a lista completa dos óbitos confirmados por dengue no Rio Grande do Sul neste ano.
Estado de Emergência
Até o momento, o estado contabiliza 44.035 casos confirmados da doença apenas neste ano, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde. No mesmo período do ano anterior, em 2023, o Rio Grande do Sul havia registrado 8,7 mil casos de dengue.
Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito transmissor da dengue, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde. Estas cidades, localizadas predominantemente na faixa Leste e Sul do estado, representam 6,2% do total.
Diante da realidade epidemiológica, o governo do RS decretou situação de emergência em 12 de março.
Atenção aos Sintomas
A Secretaria reforça a importância de que a população busque atendimento médico nos serviços de saúde ao apresentar os primeiros sintomas, que incluem febre alta (entre 39°C e 40°C) por dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos), dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Procurar assistência médica logo nos primeiros sinais de desconforto físico é fundamental para evitar o agravamento da doença e possíveis fatalidades. A SES também recomenda o uso de repelente como medida de proteção individual contra o mosquito Aedes aegypti.
Medidas de prevenção à proliferação do inseto, como limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências ou apartamentos, são essenciais para interromper o ciclo de vida do mosquito na fase aquática.